A actual administração da Casa da Música (CdM) foi reconduzida, na passada sexta-feira, pelo Conselho de Fundadores, para um novo triénio. A deliberação foi tomada por unanimidade pelo órgão presidido por Artur Santos Silva, presidente da primeira administração da Sociedade Porto 2001.

José Manuel Dias da Fonseca, como presidente, e Nuno Azevedo, como administrador delegado e principal gestor, são os rostos mais visíveis da “nova” administração. Esta inclui ainda um representante da Câmara do Porto e outro do Estado português.

As razões que fundamentam a recondução prendem-se com crescimento nas actividades promovidas e a conquista do equilíbrio nas contas. Segundo dados da CdM. 2008 terminou com um aumento de 18% de espectadores (26% para programação própria) e de 12% de bilhetes vendidos (33% para concertos da Casa) em relação aos números do ano anterior. O conselho fala num “resultado líquido muito positivo” sem, no entanto, adiantar valores.

A Fundação da CdM foi criada em Conselho de Ministro em Dezembro de 2005 como “instituição de direito privado e utilidade pública” num esquema tripartido de mecenato empresarial e apoios da autarquia e Estado.

O JPN tentou contactar a administração, mas não obteve qualquer resposta em tempo útil.