Apareceu como ex-vocalista dos Atomic Bees, mas foi ao lado de David Fonseca que a menina dos sapatos vermelhos mais deu nas vistas. Com o álbum “Golden Era”, lançado o ano passado, acabaria por conquistar o público. É essa evolução que Rita Redshoes vai poder revelar no palco do Queimódromo do Porto na noite de 6 de Maio, confirmada que está a sua presneça na Queima das Fitas 2009.

A poucas semanas da estreia na festa académica , a cantora confessa-se “ansiosa” para o concerto. “Como estou habituada a tocar em salas fechadas, é sempre um desafio tocar ao ar livre, ainda por cima num espaço tão grande e com uma dimensão tão importante”, referiu.

Queima 2009: Dúvidas e certezas

Com a confirmação da presença de Rita Redshoes, começa a ganhar forma a cartaz das Noites da Queima das Fitas do Porto 2009. Já antes, o JPN anunciou a estreia na Queima (confirmada nos respectivos sites) de Deolinda, Skeezos, Per7ume e Klepht. A estes juntam-se os repetentes Blind Zero, Pedro Abrunhosa, Xutos & Pontapés e Expensive Soul. Entre os “boatos” que povoam vários sites da internet, estão bandas como Da Weasel ou Buraka Som Sistema.

Em entrevista ao JPN, Rita Redshoes revelou que este será um espectáculo com algumas novidades. O “pacote” inclui um novo elemento na formação da banda, bem como novas canções, que a cantora espera apresentar pela primeira vez aos estudantes do Porto.

A experiência de actuar em festas académicas com a sua marca própria é novidade na carreira da cantora de Loures. No entanto, o ambiente já é bem conhecido. “Um mar de gente é simultanemante assustador e entusiasmante”, sublinha a cantora.

Das actuações ao lado de David Fonseca fica também a impressão do público portuense, que Rita caracteriza como “um público muito entusiasta e que, normalmente, sabe receber muito bem”.

O álbum “Golden Era” é, para Rita Redshoes, o “culminar de muitos anos de pensar e repensar coisas, de experimentar, e também de maturidade da minha própria musicalidade”. Um processo que demorou oito anos a nascer e que, diz a artista, se transfornou agora em “sonho”.

Apesar do sucesso do álbum, a cantora de “Dream on girl” assume, contudo, que prefere “olhar para o processo interno, de como fazer as coisas, como aperfeiçoar, para não estagnar”, ao invés de olhar para os resultados, que “obviamente” a surpreendem. Para, garante já estar a trabalhar no sucessor de “Golden Era”.