As dezasseis medidas já tinham sido lançadas há algumas semanas, mas faltavam os parceiros que ajudassem a aplicá-las. Esse passo foi dado esta quinta-feira, dia em que foram assinados os protocolos que vão permitir à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) começar a aplicar o Programa de Execução do Plano de Melhoria da Qualidade do Ar, em parceria com 33 entidades públicas nacionais.

O tráfego automóvel, a indústria e a combustão residencial são algumas das áreas nas quais a CCDR-N quer trabalhar no sentido de melhorar a qualidade do ar no Norte do país. Para Carlos Borrego, ex-ministro do Ambiente e actual responsável pela Agenda temática do Ambiente na CCDR-N, o objectivo resume-se em “reduzir as concentrações de partículas na atmosfera”.

Presente na CCDR-N seria “o maestro”, e as entidades vestiriam o papel de “os músicos”.

Com os artistas em palco, “podemos não ter a certeza se vamos tocar uma grande música” mas, se se revelar necessário, “as afinações serão feitas”, garantiu o governante.

Matosinhos, Porto, Maia, Vila do Conde, Feira, S. João da Madeira, Gaia e Espinho são os oito concelhos envolvidos num projecto resultante de um estudo encomendado à Universidade de Aveiro. Mais de um ano depois da primeira proposta, o plano foi reduzido de 24 para as actuais dezasseis medidas, nas quais se inclui a limitação do tráfego automóvel ou a diminuição da circulação de veículos pesados nos centros urbanos.

Entre os assinantes contam-se 22 municípios, a Junta Metropolitana do Porto, a Metro do Porto, a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), a Petrogal, a PSP, a Associação Empresarial de Portugal (AEP), entre outros.