As câmaras de vídeo já foram instaladas, a qualidade das imagens captadas é “excelente”. Apesar disso, ainda não há data marcada para o arranque da videovigilância na zona da Ribeira, no Porto.

António Fonseca, presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto (ABZHP), diz que só falta a “luz verde” da Optimus. A operadora móvel portuguesa é a entidade responsável por fazer chegar a imagem ao comando da PSP do Porto.

Apesar da qualidade das imagens captadas ser “excelente”, ainda existem algumas falhas. António Fonseca afirma que o “problema é que por vezes a imagem não se aguenta”. Tendo em conta que as imagens vão ser vistas “por agentes, um segundo de imagens pode ser suficiente para não poder socorrer algo”.

“Neste momento, está nas mãos da Optimus informar que as imagens já estão seguras, que não há possibilidade da imagem cair quando estiver a gravar. Só com essa certeza toda é que nós inauguramos”, afirma o presidente da ABZHP.

Projecto “bem aceite” pela população

Este é um projecto bem recebido pela população da Baixa do Porto, garante António Fonseca. Até porque, diz o responsável, “não há motivos para se falar em invasão de privacidade”.

“Quando nós falamos em videovigilância na via pública, estamos a falar de um modelo que é visionado pelo pelo comando da PSP, por pessoas responsáveis para o efeito”, defende, podendo ser útil para socorrer “de imediato um eventual incêndio” ou até “alguém que caia inanimado” num incidente.

“Só assim conseguimos criar condições para que as pessoas se sintam mais seguras”, conclui o responsável.

A iniciativa resulta de uma parceria entre a Câmara do Porto, a PSP e a Associação de Bares da Zona Histórica do Porto. Relativamente às câmaras que estão instaladas, estas pertencem à ABZHP. António Fonseca afirma que “o núcleo duro de associados vai contribuir para o pagamento das câmaras através de uma quota mensal”.