A CIN acaba de implementar na fábrica da Maia uma unidade inovadora para tratamento de gases. A nova estação emite os gases que serão tratados: os Compostos Orgânicos Voláteis (COV).

A empresa de tintas e vernizes decidiu implementar esta unidade de tratamento para dar cumprimento à legislação relativa ao limite dos valores das emissões de COVs para a atmosfera. “A fábrica está certificada ambientalmente e nós temos um compromisso expresso que é o cumprimento dos requisitos legais em vigor, que é o mínimo para nós”, revela ao JPN José Calvão, esponsável pela Direcção de Ambiente, Higiene e Segurança da empresa.

Prevista no relatório bi-anual da CIN relativo a 2006 e 2007, a criação da nova unidade implicou um investimento de cerca de 750 mil euros. Uma aposta que, na prática, se traduz uma redução entre 95 a 99 por cento as emissões de COVs para a atmosfera.

A fábrica da Maia trata, por hora, cerca de de 40 metros cúbicos de COV. Desses, cerca de 35 metros cúbicos são directamente encaminhados para uma roda dos aeolitos que “absorve os compostos orgânicos que sejam directamente pela chaminé dos contaminados”. Os restantes são aquecidos e servem para retirar os COV da roda dos aeolitos, sendo que esse fracção é encaminhada para ser incinerada”, explica José Calvão.

Empresa com preocupações ambiental

A preocupação com o impacto ambiental espelha-se nos clientes da CIN que, em 2007, preferiram em maior escala produtos menos nocivos para o ambiente, como por exemplo as tintas aquosas e as tintas em pó.

Foi também nesse período que as atenção da empresa se voltaram para questões relacionadas com a “adaptação às limitações de conteúdo de Compostos Orgânicos Voláteis (COV) nos nossos e aos valores limite de emissão (VLE) para as fontes de emissão atmosférica dos processos industriais”, como refere o relatório “Ambiente e Bem Estar” da CIN, relativo a 2006 e 2007.

Segundo José Calvão, a evolução a empresa a nível ambiental tem sido “satisfatória”, reflectindo-se, não só ao nível do tratamento de gases poluentes, mas também no aumento da reciclagem e da utilização reduzida de matérias-primas nocivas.