O cinema espanhol vai estar em destaque na edição 2009 do Festival de Cannes. Do país vizinho partem duas longas metragens para a corrida à Palma de Ouro: “Mapas de Los Sonidos de Tokio”, de Isabel Coixet, e “Los Abrazos Rotos”, do veterano Pedro Almodóvar.

Depois de três participações premiadas com prémios secundários, Almodóvar é apontado como “potencial vencedor” por Mário Augusto. Até porque “já está na altura de ser premiado”, realça ao JPN o jornalista especializado em cinema.

“Os espanhóis já têm um mercado com grande importância. O Banderas já é um senhor, a Penelope Cruz já ganhou um Óscar, o Almodóvar é o que é”, descreve Mário Augusto, justificando o “posicionamento” e a “qualidade” associados às películas espanholas.

Quentin Tarantino (“Inglourious Bastards”), o britânico Ken Loach (“Looking for Eric”), o dinamarquês Lars von Tier (Anticrhrist) e a neozelandesa Jane Campion (“Bright Star”) são outros nomes em destaque nos nomeados para a Palma Douro. De fora da passadeira vermelha de Cannes ficam as películas de realização latino-americana, brasileira, ao passo que Portugal estará representado em categorias menores.

Para Mário Augusto “a falta de organização e o problema da língua” são os responsáveis pelo curto caminho do cinema nacional no exterior.

A 62ª edição do festival de Cannes arranca amanhã com a apresentação do novo filme da Disney Pixar, “UP – Altas Aventuras” de Peter Docter. O encerramento está marcado para o próximo dia 24, com o anúncio dos vencedores.