A 5.ª edição da Universidade Júnior chega, esta sexta-feira, ao fim, com uma sessão de encerramento na Casa da Música e um desfecho “muito positivo”. Cinco mil alunos, dos 11 aos 17 anos, frequentaram as mais variadas salas de aula, de todas as faculdades da Universidade do Porto (UP), onde os esperaram mais de 120 actividades académicas.

Na hora de balanço, o reitor da UP, José Marques dos Santos, manifestou ao JPN o agrado pelo facto de a iniciativa estar a “afirmar-se cada vez mais como um instrumento social da universidade”.

O reitor nega que a iniciativa sirva apenas para atrair os mais pequenos para a UP. “O nosso objectivo principal é a intervenção social, é divulgar a ciência e ajudar os jovens a encontrar o seu próprio caminho”, garante, embora afiance que a U. Porto “quer sempre os melhores estudantes” e que depois desta experiência os alunos “possam vir a escolher a U. Porto no futuro”.

Recorde de estrangeiros e de jovens de fora do Porto

Foram 973, num total de 5000, os estudantes de localidades distantes do Porto que escolheram as salas de aula e laboratórios da UP para passar parte do Verão. O número é um recorde, tal como é o número de jovens estrangeiros: 15, oriundos de países como a Tailândia, Estados Unidos, Reino Unido, Noruega, Macau ou Espanha.

Para o reitor, estas são experiências que “vão dando nome à UP”. “É importante ser-se conhecido lá fora e, por isso, pode ser uma ferramenta muito interessante no caminho de internacionalização que estamos a seguir”.

A U. Porto é a única universidade do país com uma iniciativa do género. Algo que Marques dos Santos justifica com uma “característica” da UP: a “vontade de inovar e de estar sempre na frente”.