Desde jornalistas a comediantes, o Twitter atrai utilizadores pela capacidade de síntese imposta pelos 140 caracteres, que o tornam num meio mais rápido e acessível de comunicação.

A mais recente inovação do serviço, em constante remodelação desde 2006, data em que foi criado, foi a introdução de listas. As listas vieram colmatar a necessidade de organizar quem seguimos no Twitter por tema, para facilitar a navegação no micro blogue e “filtrar” a informação por assunto.

Para o professor universitário especializado em cibercultura José Luís Orihuela, “as listas deverão resultar num rápido crescimento do número de seguidores e de “Re-Tweets“, pois “a timeline deixará de ser o único acesso às actualizações.” Segundo o professor estas “permitem filtrar os conteúdos, libertando os utilizadores da dependência da timeline“, ao mesmo tempo que “constituem uma forma de «etiquetar» os nossos contactos.”

Outra das vantagens das listas, segundo um blogger especializado em tecnologia, Pedro Fonseca, é o seu “potencial multiplicador”. “Deixaremos de estar «limitados» a seguir determinados utilizadores, podendo passar também a acompanhar os interesses listados por cada um deles”, declara.

A adesão às listas tem sido bastante significativa, sendo que, desde a sua introdução há poucas semanas, já existem milhares de listas criadas e tornadas públicas. A inovação já levou, inclusive, à criação do site Listorious, que conjuga as listas mais visitadas.