A nova governadora civil do Porto, Isabel Santos, empossada há cerca de um mês, foi esta quarta-feira visitar a Pediatria e Urgências do Hospital de São João. Durante a visita, foi-lhe apresentada a maqueta do projecto de remodelação do hospital portuense e as alterações já efectuadas na ala de Pediatria.

Isabel Santos reuniu-se, também, com o Conselho de Administração do Hospital. Na reunião, diz a governadora, assumiu o compromisso de reunir todos os “parceiros envolvidos” para debater as obras de requalificação dos acessos à unidade hospitalar. “Nas próximas semanas será feita uma reunião para discutir os acessos ao hospital”, garantiu.

“O hospital já não é o mesmo. Temos um hospital renovado”, explica. Falando especificamente da urgência de pediatria,reestruturada e reforçada com novos equipamentos, Isabel Santos entende que foi uma reformulação numa “área importante” que permitiu “conjugar vários serviços”. Desta feita, o “atendimento às crianças passa a ser feito numa só unidade, o que é óptimo”, afirma.

A importância da iniciativa “Um Lugar para o Joãozinho”, a que a governadora civil se associou e que pretende ajudar na construção de um novo hospital pediátrico integrado, é ainda mais importante, explica Isabel Santos, devido à “fase crítica de desenvolvimento do ser humano” representada pela infância. “Também é uma forma de abraçarmos o São João no 50.º aniversário do seu serviço de Pediatria”, acrescenta.

A visita serviu, ainda, segundo a governadora, para “ver a eficiência na gestão desta unidade”. “Há uma revolução tranquila a realizar-se nos cuidados de saúde no Porto”, entende. Tal revolução deve-se, sobretudo, a um “forte investimento na saúde” e na “requalificação dos serviços”, dando como exemplo as “unidades de saúde familiar” que “deram a oportunidade a muita gente de ter um médico de família”.

Cheias: “Prevenção está a ser feita ao nível dos serviços municipalizados”

À margem da visita, a governadora civil revelou que tem estado ao corrente da possível situação de cheias na cidade, assegurando que “há um plano de contingência para estes casos”. “Temos vindo a acompanhar a evolução do caudal. A todo o momento fazemos o acompanhamento e mobilizamos os meios de protecção civil para qualquer eventualidade”, assegura.

Isabel Santos mostra-se “preocupada face à imprevisibilidade dos fenómenos naturais” mas encara uma possível cheia “com tranquilidade” pois, refere, a “prevenção está a ser feita ao nível dos serviços municipalizados”.