Em 2010, de acordo com os números da Associação da Imprensa Internacional (AII), divulgados pela Agência France Press, existem 752 jornalistas com carteira europeia em Bruxelas, em vez dos 1300 reconhecidos em 2005.

Esta diminuição não atingiu, no entanto, o número de jornalistas portugueses em na Comissão Europeia. Estão reconhecidos onze jornalistas para doze meios de comunicação.

Segundo a AII, foi a partir de 2008 que se registou a maior saída de jornalistas., sendo a crise apontada como um dos principais motivos para a quebra acentuada de profissionais de comunicação. No entanto, não é a única. Segundo Lorenzo Consoli, presidente da AII, a falta de projectos decisivos conduz à saída de jornalistas de Bruxelas. “A Comissão produz cada vez menos propostas de lei vinculativas. A última foi o plano de luta para o clima”, projecto datado de 2008.

A diminuição de jornalistas na Comissão Europeia está assente, também, noutras razões como erros de comunicação, controlo de informação e na entrada de novos países na União Europeia. Com a adesão de alguns países, o motivo da presença dos jornalistas a acompanhar os trabalhos da Comissão Europeia deixou de existir.