Depois de alguma polémica gerada pela arquitectura do projecto e pela demora da execução devido a condicionamentos climáticos, esta semana assistiu-se a uma evolução mais rápida das obras de construção da esplanada na Praça Parada Leitão. A construção da plataforma já dura há cerca de três meses e ainda parece estar longe de estar concluída.

Irene Jardim, do restaurante com o mesmo nome, refere que, apesar da demora, a esplanada será uma “mais valia” para o negócio. Segundo Irene Roxo, do Café Universidade, no contrato, realizado em conjunto com os cinco estabelecimentos (Gelataria Cremosi, Café Âncora d’Ouro, Café Universidade, Café o Mais Velho e o Restaurante Irene Jardim) foi acordado que as obras seriam no “Inverno” e que existiam trabalhos impossíveis de “efectuar com chuva, por exemplo”.

Por outro lado, Pedro Gonçalves, do café Âncora d’Ouro (vulgo Piolho) confessa que a demora tem trazido alguns prejuízos para o negócio, uma vez que “era um espaço que poderia ser usado” e que pode ter “criado hábitos” nos consumidores, que agora se direccionam para outras áreas. Irene Roxo aponta, no entanto, “o tempo e a crise” para a diminuição da “clientela”.

Carla Martins, trabalha no café O Mais Velho há já cinco anos e afirma que o espaço apertado também tem contribuído “um bocadinho” para a falta de clientes. Ana Nogueira é estudante de Biologia na FCUP e partilhada da mesma opinião, pois o espaço começa a ser “mais reduzido” e não “dá para circular”. Por isso mesmo, os estudantes deslocaram-se “para Cedofeita”, onde “o espaço é maior”.

Apesar dos constrangimentos, a estudante confirma que “a esplanada é uma boa ideia”, mas que “está é a demorar muito tempo”. Irene Jardim apoia e afirma que os “clientes estão ansiosos” por ver a obra concluída e que, tendo isso em conta, “no futuro, o projecto vai ser bom” para o negócio.