A terceira edição da Qualific@ – Feira de Educação, Formação, Juventude e Emprego, que encerrou no domingo, superou, “a todos os níveis, os objectivos inicialmente traçados”, garantiu, ao JPN, Luís Miguel Borges, gestor comercial do evento. Este ano, a feira recebeu 19 mil estudantes e mais de 300 escolas.

“Foram números que surpreenderam pela positiva, quer a nível de visitantes, quer a nível de expositores, de massa crítica.”

De 15 a 18 de Abril, professores, alunos e encarregados de educação tiveram acesso a uma larga exposição de possibilidades formativas nas mais variadas áreas de ensino e formação profissional.

O certame obteve uma adesão e cobertura noticiosa numa escala superior às anteriores edições. Uma consequência, diz Luís Miguel Borges, “das variadíssimas actividades paralelas que foram promovidas e da qualidade dos expositores”. Para o responsável, também houve, este ano, uma maior “proximidade” por parte do Ministério da Educação, traduzida na visita de Isabel Alçada e do secretário de Estado do Emprego, Valter Lemos.

Para o gestor comercial, a Qualific@ continua a ter a capacidade de proporcionar aos futuros trabalhadores as “principais ferramentas e recursos”, para assim poderem tomar “uma decisão muito consciente de qual será o seu futuro educativo e formativo”. O objectivo é que “os jovens possam sair da Qualific@ com uma consciência mais plena de quais são as potencialidades no seu percurso futuro”.

Formação Profissional

No contexto da orientação do futuro curricular, José Manuel Castro, responsável pela formação do Instituto do Emprego da Formação Profissional, diz que a aposta na qualificação profissional assume um papel cada vez mais importante. “É um caminho que tem que ser trilhado e que nos irá levar certamente a um futuro de mais esperança para todos e mais qualificado para o país.”

Nesse sentido, afirma que a Qualific@ “é uma montra, mas, ao contrário de um mercado, os produtos não são para comprar, são para dar, para motivar e para investir”. O objectivo dos expositores vai então além da promoção das ofertas. Passa sim por criar “um movimento de preocupação” pelo futuro profissional dos jovens, quer por parte dos alunos, quer pelos seus responsáveis.

Para José Manuel Castro, a feira é um “marco”, cuja eficácia é “fácil de medir” a partir do momento em que os alunos são incentivados por jovens da mesma idade, que apostam na formação qualificada.