A primeira noite da Queima das Fitas do Porto deste ano foi marcada por uma escolha de artistas bastante eclética. Depois do rock dos portuenses Phama, Tiago Bettencourt trouxe melancolia e melodia ao Queimódromo, a que se seguiu uma autêntica explosão de energia por parte dos Crystal Castles.

A dupla canadiana entrou em força no Queimódromo do Porto, juntando um público completamente diferente do que assistira ao concerto anterior, de Tiago Bettencourt & Mantha.

Os primeiros a entrar em palco foram os Phama, vencedores do concurso de bandas de garagem da Federação Académica do Porto (FAP). A banda portuense actuou cerca de meia hora, para uma plateia a meio gás, fruto da tardia abertura de portas, a que se juntou a habitual confusão à entrada e o facto de muitos dos estudantes se encontrarem na tradicional serenata académica. O grupo apresentou o seu EP de estreia para uma audiência que, apesar de pouco significativa, fez questão de mostrar o seu apoio.

Depois do rock dos portuenses, seguiu-se uma hora de boa disposição e melodias mais amenas, com Tiago Bettencourt & Mantha a fazerem as delícias dos estudantes. O ponto alto da actuação aconteceu com “Carta”, a canção mais conhecida do músico. Apesar da letra “difícil”, o single foi cantado pelo público a plenos pulmões.

Após a actuação do ex-vocalista dos Toranja, foi a vez dos Crystal Castles subirem ao palco do Queimódromo, reunindo um público totalmente diferente do que assistira ao anterior concerto. Com um som electrizante e uma vocalista não menos eléctrica, o concerto foi animado pelos sucessivos saltos da vocalista para o público, para delírio de quem assistia.