A Porto Lazer, a Federação Académica do Porto (FAP) e Município do Porto assinaram ontem, quarta-feira, um protocolo de colaboração que assegura que o Queimódromo do Porto continuará a servir a Queima das Fitas por mais quatro anos. O acordo foi assinado no próprio Queimódromo e contou com a presença de Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP).

Ricardo Morgado, presidente da FAP, vê com “grande satisfação” a renovação do protocolo com a Câmara Municipal do Porto relativamente “à cedência do Queimódromo”. Apesar de exisitirem “importantes actividades paralelas”, as noites são das maiores atracções para os estudantes. “A Queima das Fitas é uma festa feita por estudantes, para estudantes, mas é mais do que isso. É uma festa da cidade do Porto”, destaca o presidente.

Numa noite em que o presidente da CMP reviveu os seus tempos de estudantes, Rui Rio falou sobre a importância da Universidade e da Queima das Fitas para a cidade do Porto. O presidente referiu, ainda, que, de todas as instituições da cidade, aquela que não quer “perder é a Universidade do Porto”, pois é “a principal garantia do futuro e principal factor de competitividade” da cidade. No final da conferência, Rui Rio desejou as “maiores felicidades” a todos os estudantes e à própria FAP.

O protocolo tem por objectivo a “cedência temporária, a título gratuito, do espaço denominado de ‘Queimodrómo'”, com vista a realização das noites da Queima das Fitas, que será promovida pela FAP. Outro dos objectos do protocolos é o “estabelecimento de parceiras” entre a FAP e o Município do Porto, para, assim, combater o “abandono escolar precoce na cidade do Porto”, a “promoção do acesso ao emprego dos recém-licenciados” e ainda, a “realização de espectáculos de divulgação da cultura estudantil e académica”.

Outra das cláusulas do protocolo assinado quarta-feira está relacionada com o comprometimento do Município do Porto em “apoiar, do ponto de vista logístico”, projectos de índole social”, com o objectivo de promover a “responsabilidade cívica”, a “coesão social” e, também, a “interacção entre os estudantes, a cidade e a sociedade”. O protocolo entra em vigor até ao dia 18 de Maio de 2014.