A Câmara Municipal do Porto (CMP) e a Auto-estradas do Douro e Litoral (AEDL) não vão colocar as barreiras acústicas na Via de Cintura Interna (VCI), estando a estudar uma alternativa às mesmas. O anúncio foi feito terça-feira pelo vereador do Urbanismo, Gonçalo Gonçalves, que anunciou a criação de uma “equipa mista tanto da área do urbanismo, como da via pública” para estudar uma resolução para o problema das barreiras acústicas. A suspensão da colocação das barreiras acústicas perto da Avenida D. João II até à Rua do Relógio surge depois do por parte dos moradores.

O vereador do Urbanismo adiantou que, apesar do facto de as barreiras já não serem colocadas, o poder da CMP “é limitado”, porque as barreiras estão “dentro do espaço tutelado pelos organismo do Estado”, pelo que a autarquia não precisa de as autorizar. Revelou, também, que a AEDL se comprometeu a entregar à CMP “um cronograma de prevenção” durante este mês.

Manuel Correia Fernandes, deputado do PS, classificou as barreiras como “desqualificadoras do espaço”, assim como negativas para as “condições de habitabilidade”. Atendendo a tal situação, revela que é necessário resolver o problema “tanto do ponto de vista urbanístico, como paisagístico”.