Para assinalar o Dia Mundial da Criança, hoje, terça-feira, a Universidade do Porto (UP), em parceria com a Fundação Anne Frank (Holanda), a Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, o Instituto Paulo Freire Portugal e a Embaixada dos Países Baixos, em Lisboa, apresentou o projecto “Aprender Direitos Humanos: Passado e Presente” e inaugurou duas exposições fotográficas patentes no edifício da reitoria da UP.

A apresentação do projecto decorreu no Salão Nobre da reitoria e contou com os representantes das várias instituições envolvidas. Este é um programa que tem vindo a ser desenvolvido desde Outubro de 2009, através de acções específicas junto dos jovens, desde workshops e palestras sobre os Direitos Humanos e mais propriamente sobre os Direitos da Criança.

O DVD intitulado “Free2Choose” foi um dos trabalhos realizados no âmbito deste projecto e foi apresentado ao público. Alunos da Escola Secundária Artística Soares dos Reis realizaram dois pequenos filmes que foram integrados na versão portuguesa deste DVD. O objectivo deste trabalho em vídeo foi apresentar situações dilemáticas envolvendo Direitos Humanos.

“Retratos de Família” e “Anne Frank: Uma História para hoje” são os títulos das exposições fotográficas inauguradas no âmbito do projecto conjunto. Os painéis estão expostos ao longo de dois corredores no rés-do-chão do edifício da reitoria da UP e vão estar expostos até Setembro deste ano.

A exposição “Retratos de Família” mostra painéis, dispostos em azulejo, com cerca de duas mil fotos de família das inúmeras crianças de várias escolas do país. A cada imagem corresponde uma frase apelativa. “Anne Frank: Uma História para hoje” é a outra exposição, composta por trinta e quatro painéis, onde se podem ver fotografias de família captadas por Otto Frank (pai de Anne), com a história do Holocausto retratada, paralelamente, à própria história de Anne Frank.

O professor Miguel Prata Gomes, impulsionador do projecto, faz um “balanço super positivo” de tudo o que foi feito até agora, pois houve “muita adesão por parte das escolas”. Miguel Prata Gomes confessa ainda que foi mesmo “surpreendente”, não só para os organizadores, mas também para a “Fundação Anne Frank, porque não esperava tanta adesão”.

Sobre o futuro do projecto, o objectivo passa por difundi-lo a nível nacional, através de uma “digressão da exposição” e do lançamento de um DVD.