Pelo quinto ano consecutivo, a “Festa na Baixa” regressa para dar uma “abordagem orgânica” à cultura, tornando-a “próxima dos cidadãos”.

A partir de quarta-feira, e até sábado, são várias as actividades que vão tomar de assalto a Baixa, indo “ao encontro dos cidadãos”, como explicou hoje, segunda-feira, em conferência de imprensa, Eduardo de Oliveira Fernandes, responsável pelo Núcleo do Porto do Centro Nacional da Cultura (CNC), entidade organizadora do evento.

As “borlas”:

Para além de estacionamento grátis no Via Catarina a partir das 16h00, há várias actividades programadas a custo zero, como visitas guiadas ao Cineclube do Porto e a museus e igrejas da cidade. A Associação de Bares da Zona Histórica do Porto preparou ofertas a um euro em bares e restaurantes da Ribeira durante os quatro dias do evento. Também o “Piolho” serve Favaios a um euro das 15h00 às 18h00.

Este ano, 113 instituições, como cafés, restaurantes ou museus, tornaram-se parceiras do CNC para esta “festa em que as pessoas são convidadas a participar de forma activa”. Do programa de quatro dias, em que muitos eventos são gratuitos, fazem parte 30 exposições, 24 concertos, várias visitas guiadas, entre outros.

Um dos destaques é mesmo a visita liderada pelo arquitecto Rui Loza às obras de Reabilitação do Bairro da Sé. Com entrada livre, realiza-se às 9h00 de sábado, 19 de Junho. No mesmo dia, a visita à Quinta das Virtudes pela arquitecta Teresa Andresen serve o mesmo propósito: “propiciar que as pessoas se surpreendam com a Baixa”.

A “Festa na Baixa” arranca, oficialmente, às 18h00 de quarta-feira, com a sessão de abertura no Palacete Viscondes de Balsemão, na Praça Carlos Alberto, que será seguida do espectáculo “Ao Som das Palavras” no átrio do edifício da Câmara do Porto. Trata-se de um cruzamento de música, poesia e ballet.

Já no encerramento, o pátio do jardim da Cooperativa Árvore recebe, no sábado, às 19h00, “A História de Inês de Castro”, um retrato musical da vida daquela que depois de ser morta foi Rainha.