O Porto vai aderir à iniciativa internacional que se realiza no dia 18 de Setembro, dois dias antes do início da Cimeira da Organização da Nações sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, em Nova Iorque.

Declaração do Milénio

Até 2015, reza o documento assinado em Setembro de 2000, teriam de ser cumpridos oito objectivos: reduzir para metade a pobreza e a fome extrema, alcançar o ensino primário universal, promover a igualdade de género, reduzir em dois terços a mortalidade infantil e em 75% a mortalidade materna, bem como combater a SIDA, a malária e outras doenças graves, garantindo, também, a sustentabilidade ambiental e fortalecendo uma parceria global para o desenvolvimento.

O objectivo desta iniciativa prende-se com o relembrar dos pressupostos da Declaração do Milénio, assinada pelos principais países mundiais (incluindo Portugal) há dez anos atrás, e que os organizadores entendem não estar a ser cumpridos. No documento, os 189 países comprometeram-se a lutar contra a pobreza e a fome, a desigualdade de género, a degradação ambiental e o vírus da SIDA. Acesso à educação melhorado, cuidados de saúde universais e água potável foram outros dos objectivos traçados.

Entre as diversas iniciativas que pautam o programa para dia 18 de Setembro [PDF], destaca-se uma Marcha contra a pobreza, que se inicia no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) às 14h00 e termina na Avenida dos Aliados. Hora e meia depois, a Escola de Percussão da Associação Cultural e Desportiva de Mindelo sobe ao palco. Às 17h00, é tempo de Teatro de Rua, com “O som das estrelas” a servir de mote para uma sessão cultural de interacção com o público. Uma hora volvida, a Orquestra de Saxofones Portuguesa da ESMAE tomará conta do espectáculo, num concerto sob o “Vento do Norte”. Outros concertos se seguirão, desta feita pelo grupo bracarense “Raízes” e, às 22h30, pela actuação de “Cavalheiro”. Uma hora depois, é a vez de Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés, mostrar os seus dotes de DJ.

O evento é apoiado pela Campanha do Milénio da ONU em Portugal – Objectivo 2015 e por diversas entidades, entre elas a Federação Académica do Porto e a Câmara Municipal do Porto.