O Registo de Saúde Electrónico pretende ser um serviço de sistema informático que agrega os dados clínicos dos cidadãos, tornando-os acessíveis a todos os profissionais de saúde do sector público e privado.

“O que está apontado é que até final de 2012 consigamos ter um conjunto de dados mínimo para cada doente. Algo como os diagnósticos, prescrição, alergias e vacinas, por exemplo”, declarou, à agência Lusa, o coordenador nacional do Registo de Saúde Electrónico, Luís Campos, cuja nomeação foi publicada em Diário da República na sexta-feira.

Todas as informações clínicas vão estar reunidas e, por isso, será possível reduzir o tempo e dinheiro ao evitar a repetição de exames. Segundo Luís Campos, o projecto é “útil”, porque contribui para reduzir a despesa de serviços de saúde e estimula o desenvolvimento de empresas relativas a sistemas de informação.

Em 2012, o registo terá apenas um número mínimo de dados. Prevê-se que em 2015 já esteja concluído o projecto. Serão lançados concursos públicos no sentido de estabelecer parcerias que permitam o desenvolvimento da plataforma.