Ainda não há sítio definido, mas já há data. A 2.ª edição do Close-Up vai realizar-se de 8 a 23 de Julho algures pelo Porto. O objectivo continua a ser exibir os trabalhos dos alunos finalistas da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto (FBAUP), mas não só. Este ano, também se podem candidatar à exposição alunos de 1.º e 2.º ciclo da Escola Superior de Artes e Design (ESAD) e também recém-licenciados há menos de dois anos de ambas as instituições.

Festa de lançamento:

A festa de lançamento do Close-Up realiza-se, esta sexta-feira, no bar Passos Manuel, a partir das 22h30. Depois da apresentação do projecto e da associação Heart of Glass, a noite começa a aquecer com um concerto de Claiana. Segue-se um live act de Ana, Loup e Teo. O bilhete custa cinco euros; quem quiser pode só ver os DJ por 2,5 euros. Todo o dinheiro angariado reverte a favor da produção da exposição.

Depois de uma 1.ª edição que “cumpriu todos os objectivos”, a associação Heart of Glass, responsável pelo evento, decidiu “abrir as portas”, diz, ao JPN, a mentora do projecto, Márcia Novais. Afinal em todas as escolas há alunos com vontade de mostrar os seus trabalhos.

“Neste momento abrimos só à ESAD porque ainda não temos possibilidade de abrir a todas as escolas do Porto. Abrimos também aos recém-licenciados porque ainda há muita gente sem emprego”, justifica Márcia Novais, que espera para o ano abrir ainda mais as portas.

As candidaturas para os trabalhos em exposição decorrem de 1 a 28 de Fevereiro. Esta sexta-feira realiza-se a festa de apresentação do Close-Up (ver caixa).

Olhando para a experiência do ano passado, as expectativas são as melhores. O Close-Up 2010 recebeu 600 pessoas durante os 11 dias de exposição na antiga sede da RDP em Cândido dos Reis e, salienta Márcia Novais, conseguiu potencializar a relação entre os artistas e o mercado – houve quem vendesse e quem fosse convidado a expor.

“Correu bastante bem”, sintetiza a ideóloga, que, mesmo tendo terminado o curso, decidiu agarrar uma vez mais o projecto, juntamente com uma equipa de oito pessoas em trabalho voluntário. “Acho que é bastante promissor. Tem imensas mais-valias para a Porto. Não é só a nível pessoal – acima de tudo é bom para o Porto.”