A aprendizagem prática ao longo da formação e a experiência para garantir entrada no mercado de trabalho são os principais motivos que levam os alunos a optar pelo Ensino técnico e profissional.

Ana Paula Costa, directora pedagógica da Escola Profissional de Fafe, afirma que “todos aqueles que verdadeiramente conhecem o ensino via profissionalizante sabem a mais-valia que ele acrescenta ao tecido educacional”.

Ricardo Orriça tem 18 anos e estuda no Externato Santa Clara, no Porto. “Em termos de futuro”, o Ensino profissional traz mais vantagens, entende o aluno, não só pela ajuda dos professores, mas, essencialmente, pela “vertente prática dos cursos”.

Já na opinião de Ana Paula Costa, o Ensino profissional contribui para “formar profissionais competentes e com perfil adequado às exigências do mundo empresarial”.

Ensino de nível superior

O Ensino técnico e profissional de nível superior também é uma alternativa considerada por muitos jovens. “Desisti do curso de Direito no segundo semestre e não ia ter hipótese nenhuma de me candidatar à faculdade”, conta Sofia Pinto, que estudou Gestão hoteleira – Restauração e bebidas na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto.

Sofia considera que o Ensino profissional arrecada vantagens, uma vez que a experiência prática valoriza o conhecimento teórico. “Aprendi a fazer imensa coisa”, conta a jovem, que ainda tenciona tirar uma licenciatura em Gestão Hoteleira para complementar o curso da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto.

“Nos dias de hoje, os jovens que procuram o seu primeiro emprego conseguem-no mais facilmente quando são possuidores de uma dupla certificação obtida pelo ensino profissional”, entende Ana Paula Costa.

As ciências informáticas são as preferidas dos alunos do Ensino profissional. Segue-se o trabalho social, a produção media e audiovisual e a electricidade e energia. O turismo, lazer e hotelaria também são procurados pelos estudantes, tal como o Marketing e a publicidade.

A directora pedagógica da Escola Profissional de Fafe antevê um futuro promissor para o Ensino profissional, que garante “a articulação entre o tecido empresarial e a formação ministrada”.