Os trabalhadores da aviação civil terrestre e aérea preparam-se para a realização de uma paralisação a 27 de Abril e a 4, 11 e 18 de Maio, para tentar travar as “acções contra os cortes salariais e contratações colectivas”, declarou José Simão, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA).

Apesar de vários acordos realizados, o SITAVA espera que, independentemente da situação de impasse actual do Governo, novas medidas legislativas não anulem as negociações prévias e que os sindicatos continuem a desempenhar as suas funções “Os sindicatos negociaram os vários acordos nas empresas, de boa fé, e não pode ser agora qualquer medida legislativa que altere aquilo que as partes negociaram”, refere José Simão.

De opinião contrária é o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Afins, ao garantir que até “não haver um novo Governo, o sindicato não irá propor na Carris, STCP, Metro de Lisboa e nas Rodoviárias “novos pré-avisos de greve em nenhuma empresa a não ser que haja uma situação excepcional”.

A Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública anunciou hoje, sexta-feira, que os funcionários públicos vão fazer greve nacional a 6 de Maio, para protestar contra a destruição dos serviços públicos feitos por parte do PS e PSD.