O clube vila-condense foi sujeito a buscas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). O objectivo das buscas, realizadas esta quinta-feira, era reunir dados sobre eventuais regularidades na contratação de jogadores não-comunitários para as camadas jovens do Rio Ave. A direcção do clube garante que “não foge” à lei e que, por isso, “não tem nada esconder”.

Num comunicado publicado no site oficial, os responsáveis sublinham que o Rio Ave é “um clube de gente digna e dedicada à causa desportiva, que sempre honra os seus compromissos”. Razão pela qual o grupo está de “consciência tranquila e não teme, minimamente, quaisquer consequências futuras”.

Para além disso, o clube de Vila do Conde cita casos em que jogadores estrangeiros foram acompanhados por um progenitor no processo de inscrição, por ainda serem menores. Os jovens atletas brasileiros Hudson, Rodrigo e Paulo são apontados como exemplos do “rigor” e da “seriedade” que o clube apregoa no comunicado.

No entanto, as averiguações para o processo, instaurado pelo SEF, continuam para averiguar se haverá um eventual crime de auxílio à imigração ilegal, por parte do Rio Ave. O clube defende-se, assumindo-se como “cumpridor, acima de qualquer suspeita”.