Leves, velozes, de linha jovem e de fácil mobilidade nas cidades, as Scooters revelam-se uma boa alternativa para deslocações na cidade do Porto. São veículos urbanos, feitos e projectados para se conduzir sentado e de pés apoiados.

Maria José Santos vende Scooters há vários anos na sua loja “Veículos Ecológicos” e afirma que os jovens procuram as Scooters “por serem mais económicas” e “pouco poluentes”, sendo “menos propícias a avarias”. “Existem, também, incentivos fiscais na hora de comprar”, diz. As Scooters têm já vários anos, sendo a Honda Lead 110, que passeia pelas cidades há cerca de 20 anos, a Scooter mais vendida no Mundo.

Diogo Neupard tem uma Scooter. “Uso-a diariamente para ir para a faculdade e também ao fim de semana, sobretudo por ser, de facto, um veículo económico”, explica. Na zona de Lisboa, Tiago Santos afirma que as Scooters são muito procuradas por pessoas entre os 30 e os 40 anos. “São pessoas que vivem na Margem Sul, trabalham em Lisboa e utilizam este veículo para atravessar a Ponte 25 de Abril. O facto de poder fugir ao trânsito e o baixo consumo de combustível são as principais razões que levam estas pessoas a adquirir uma Scooter”, explica o comercial da Loja das Trotinetas.

Uma vantagem para os jovens são os benefícios fiscais existentes para a compra deste veículo de duas rodas. A dona da “Veículos Ecológicos” explica que, na compra de uma Scooter, “o seu valor pode ser deduzido em 30% no IRS e, para as empresas, existe uma redução de 50% em sede de IRC, num prazo de 2 anos”.