O Dia Mundial da Propriedade Intelectual comemora-se há vários anos, ao abrigo da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), no dia 26 de Abril. O tema deste ano é “Designing the Future”.

O evento contou com a presença de cerca de 300 jovens, estudantes do Ensino Secundário, que foram sensibilizados para a importância deste tema de uma forma prática e apelativa, através da criação de pequenas encenações teatrais que demonstram casos reais do dia-a-dia.

O objectivo deste encontro é “consciencializar os jovens para a importância do Dia Mundial da Propriedade Intelectual, no âmbito da protecção do conhecimento e do desenvolvimento económico”, refere, em comunicado, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

A ideia é, ainda, “incentivar os jovens a desenvolverem a sua criatividade e a rentabilizarem-na através da materialização dos seus projectos”. No âmbito desta iniciativa, decorreu a final nacional do projecto “Pense indústria – Isto é uma ideia”, um concurso em que jovens de 17 anos foram desafiados “a criar produtos novos com os olhos postos nas novas tecnologias e na inovação”.

Através deste concurso, acrescenta o INPI em comunicado, foi possível demonstrar aos participantes o “potencial valor das ideias, dos direitos de autor e do direito internacional”, bem como “incentivar o combate à pirataria e à contrafacção”. O programa incluiu, ainda, a presença do designer Miguel Neiva, criador do CollorAdd, código gráfico para daltónicos, cabendo a apresentação deste evento a Fernando Alvim.

Ministro da Justiça entrega prémio de inovação

O projecto “PlaySafe”, criado pela Escola Básica e Secundária de Lustosa (concelho de Lousada), foi o vencedor da final do concurso “Pense Indústria – Isto é uma ideia”, promovido pela Rede de Centros Tecnológicos de Portugal (RECET). O prémio foi entregue pelo ministro da Justiça, Alberto Martins.

“Estimular as ideias e inovação é essencial para o desenvolvimento da indústria portuguesa”, frisou o ministro. Alberto Martins admitiu, ainda, que é preciso “criar uma nova cultura de respeito pela propriedade alheia e de defesa dos criadores”.