A manifestação do último domingo teve origem em Espanha, através do grupo “Democracia Real – YA”, e rapidamente se espalhou por outros países, tal como a Bulgária e o México. Portugal não foi excepção e o evento foi marcado para várias cidades portuguesas. Em Lisboa, 150 pessoas participaram. Em Faro, 30. No Porto, 15 pessoas estiveram presentes, mas sem se manifestarem.

A organização do evento enviou uma nota à comunicação social advertindo para um atraso na notificação ao Governo Civil do Porto, procedimento necessário a qualquer manifestação pública. Dessa forma, não havia qualquer tipo de policiamento assegurado. Os responsáveis pelo movimento “A Rua é Nossa” pretendiam, ainda assim, que o 15 de Maio fosse “um momento de reivindicação, protesto e encontro”, deixando a sua concretização “nas mãos de todos os que estão, passam por ou vivem na cidade do Porto”.

A Praça da Batalha apenas viu passar por lá 15 pessoas, que nada tinham que ver com a organização. No evento criado no Facebook, 81 pessoas confirmaram presença. Júlio Pereira, um dos poucos presentes, lamentou a falta de pessoas na “não-manifestação”. “As pessoas aderem muito no Facebook, mas depois preferem ficar em casa, no sofá”.