A “Costureirinha” vai voltar à Sé, 54 anos depois. A primeira película portuguesa filmada a cores surgiu em 1958, pelas mãos de Manuel Guimarães, servindo de espelho das vivências portuenses em meados do século XX. O largo da Sé recebe, hoje, sexta-feira, a exibição do filme, num evento organizado pelo Cineclube do Porto.

José António Cunha, director do Cineclube, diz, ao JPN, esperar uma boa adesão por parte do público. “Apesar de não termos uma ideia rigorosa do que poderá acontecer porque a entrada é gratuita, temos sinais de que a afluência será consideravelmente grande”, afirma.

“Tem-se falado muito do evento. Tínhamos 150 lugares reservados online, que esgotaram em dois dias”. É assim que José António Cunha explica a alta expectativa em relação à exibição do filme. A proximidade do público com o tema e local de rodagem do filme é, também, um ponto a favor. Para o director do Cineclube, esta vai ser “uma experiência não só cinematográfica, mas também de “imersão num contexto social, específico do filme”.

“A Costureirinha da Sé” é um filme dirigido a um público alargado, porque “permite aos mais velhos reviver”, mas também “mostra aos mais novos coisas que nunca tiveram oportunidade de observar”, afirma José António Rodrigues.