O Partido Humanista propõe “revolucionar o sistema político que existe” e, para isso, propõe “passar de uma democracia formal para uma autêntica democracia participativa”, ao mesmo tempo em que a “economia competitiva e financeira” seria transformada passar “numa economia cooperativa e produtiva”. As palavras são de Maria Mota, candidata às legislativas pelo Partido Humanista(PH) no distrito do Porto.

Para ajudar a região Norte, o PH considera urgente “implementar a regionalização”, descentralizando “os poderes” e aproximando “os problemas do poder político”. “Se o poder está centralizado, não pode estar em contacto com as diferentes regiões e deferentes localidades e assim é impossível governar um país” destaca Maria Mota.

A humanista considera que, em função do desenvolvimento industrial da região do Porto, sente-se muito o “desemprego e não há respostas para esse problema”. “O Porto é uma região que está a sofrer com toda esta crise”, aponta a candidata do PH, crise essa que “não é natural” e que surge por “falta de medidas de respeito para com as pessoas que trabalham”.

O PH existe há 12 anos e desde sempre concorreu às legislativas porque “tem um papel a desempenhar na sociedade portuguesa”, sublinha Maria Mota. “As soluções que apresentamos vão à raiz dos problemas que existem. Somos o único partido que põe em causa factores económicos como a especulação”, explica, acrescentado que o partido faz “propostas que combatem estes factores”.

Mesmo assim, a fraca visibilidade dos partidos sem assento parlamentar não ajuda na transmissão da mensagem. “Neste momento, os partidos pequenos têm dificuldade em aceder de igual forma aos meios de comunicação social”, salienta Maria Mota. “O Partido Humanista vive dos donativos que podem ser realizados pelos militantes”, pelo que existe “dificuldade em obter meios para aumentar a visibilidade”, refere a candidata do PH.