Está feito. O Benfica passou de forma brilhante aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, depois de empatar em Inglaterra no terreno do Manchester United. Caso vença o próximo jogo contra Otelul, poderá terminar a fase de grupos na condição de líder do grupo C.

Os “encarnados” souberam ser eficazes e marcaram golo na primeira vez que passaram o meio-campo adversário. Gaitán ganhou espaço para um cruzamento-remate que acabou por ser desviado pelo defesa Phil Jones e traiu o guarda-redes De Gea. Um golo que levou os adeptos do Benfica a acreditar que a vitória era possível.

Por volta da meia-hora de jogo, Berbatov ganhou espaço e cabeceou nas costas de Luisão para marcar o primeiro dos “red devils”. Já na segunda parte, Nani abriu o livro e impôs respeito na defesa das “águias”, que aos 55 minutos ficou sem Luisão. Fletcher não tardou a aproveitar um cruzamento de Evra para bater novamente o benfiquista Artur.

Com o 2-1, o Benfica não desistiu e encontrou no pé direito de Pablo Aimar a chave para empatar a partida e continuar a alimentar o sonho europeu. Um resultado que perdurará na memória dos 3.000 mil adeptos que acompanharam a comitiva encarnada.

O alívio a 15 minutos do fim

Por sua vez, o FC Porto, com vida mais difícil na competição, soube encontrar-se na Ucrânia para gritar presente na luta pelos oitavos-de-final. Com a Liga Europa já garantida, os “dragões” dependem agora de si próprios para garantir a qualificação. Para isso basta vencer o Zenit no último jogo, no Estádio do Dragão.

Este foi um jogo em que Vítor Pereira soube corrigir as falhas de Coimbra e, apesar de manter o mesmo esquema, com Maicon a lateral direito, o Porto foi mais Porto e soube gerir as emoções depois de duas bolas ao poste. Numa partida com muitas paragens, os “portistas” saíram sempre favorecidos e quando faltavam 15 minutos para o fim, Hulk marcou o primeiro com o (improvável) pé direito, após assistência de João Moutinho.

Em cima do apito final, numa jogada de insistência, o defesa Maicon rematou a bola que acabou por sofrer um desvio de Rat e entrar na baliza do Shaktar Donetsk. O Porto afasta, assim, a crise com um resultado que não permite grandes ilusões, mas traz algum alívio aos adeptos “azuis-e-brancos”.