A Câmara Municipal do Porto (CMP) tem vindo a proceder, nos últimos dias, à avaliação do estado do arvoredo que compõe a praça Coronel Pacheco, em frente ao edifício do curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto (UP).

Depois de decretar que seis das árvores analisadas apresentavam “potencial risco para a segurança de pessoas e bens”, a CMP decidiu proceder ao abate das mesmas, que aconteceu ontem, terça-feira. As árvores em questão são liquidâmbares, disse a CMP à Agência Lusa, “de idade avançada e grande porte”. Devido à “grande e irremediável fragilidade” das árvores, a CMP sentiu a necessidade de “proceder, a curto prazo e por questões de segurança”, ao “abate e substituição” dos seis exemplares.

Serão plantadas outras sete árvores, da mesma espécie, para substituir as abatidas, garante a CMP. Cinco das seis árvores abatidas estavam sinalizadas como “frágeis” desde 2003. Uma sexta acabou por ter o mesmo fim depois de serem descobertas “extensas e abundantes cavidades interiores”, com “fortes sinais de podridões ativas”, apesar de ser mais jovem que as outras.