A premissa é um teatro abandonado, o objeto de obsessão de uma mulher visivelmente perturbada que se refugia da sua própria vida, nas histórias daquele local. O fantoche principal passa a mensagem de que a vida é definida pelas histórias, o que transmite a imagem da personalidade desta mulher. “The Theatre Bizarre” foi exibido esta quinta-feira, no Fantasporto.

Uma a uma, as histórias vão passando no ecrã e os bonecos tornam-se pessoas reais. Todas as seis histórias representam medos e características pessoais macabras dos envolvidos. Misturam-se traição, sofrimento e obsessão. Segundo os fantoches, os dramas da vida humana que definem a vida de uma pessoa.

Richard Stanley é um dos realizadores deste filme que conta com a participação de Udo Kier como o fantoche humano, Peg Poett. Este ator é conhecido pelo seu papel em “Blade”. A personagem de Udo Kier guia a mulher, Enola Penny, atormentada pelas histórias com nomes como “I Love You”, “The Accident” e “Vision Stains”. Enola Penny é interpretada por Virgina Newcomb.

Esta antologia, é realizada por mais pessoas, além de Richard Stanley, responsáveis por cada um dos fragmentos apresentados. São eles Douglas Buck, Buddy Giovinazzo, David Gregory, Karim Hussain e Tom Savini.

Ricardo Pitta, estudante, foi pela primeira vez ao Fantaporto, nesta 32.ª edição. Para ele, este filme foi “interessante, com várias histórias. Umas mais sangrentas do que outras”. “Gostei do filme. Achei, às vezes, um bocado exagerado”, diz. Um filme bem ao estilo Fantasporto, que arrancou gargalhadas e sustos a um Grande Auditório meio cheio.