A Associação Internacional de Estudantes de Ciências Económicas e Comerciais (AIESEC), a maior organização de estudantes universitários do mundo, tem, até ao dia 10 de março, inscrições abertas para alunos e recém licenciados que queiram fazer um estágio internacional. As únicas exigências são ter menos de 30 anos e ter acabado a licenciatura há menos de dois anos. O destino pode ser qualquer parte do mundo.

Estes estágios podem durar, no máximo, 18 meses e não há descriminação de área, segundo revela um dos membros da direção de marketing da AIESEC na Universidade do Porto (UP), Isabel Barbosa. No entanto, é necessário saber se à procura de um estágio corresponde uma oferta de trabalho. Neste sentido, a organização facilita a pesquisa, ao disponibilizar uma base de dados de empresas parceiras em todo o mundo.

AIESEC na FLUP

A organização abriu, igualmente, inscrições para alunos e recém licenciados da Universidade do Porto. A AIESEC vai estar esta terça-feira no bar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) para esclarecer todas as dúvidas aos estudantes.

Ainda assim, para licenciados ou mestres das áreas de economia, finanças, gestão, marketing, recursos humanos ou tecnologias de informação, há dois programas de estágios profissionais específicos para os quais podem concorrer: o “Start Out”, na Europa Central, e o “Emerging Asia”, na China e Índia.

Para a inscrição também não é necessário ser membro da AIESEC, mas há um período de seleção com custos administrativos associados em que será avaliado, essencialmente, o perfil do candidato e competências na língua inglesa. Quem ultrapassar esta fase e realizar o estágio internacional pode contar com a AIESEC do país de destino para arranjar apartamento e ajudar a resolver problemas burocráticos. Se ficar com vontade de repetir a experiência, também pode fazer outro estágio noutro lugar desde que não ultrapasse o tempo máximo de 24 meses.

As empresas “na área da tecnologia são as que mais procuram estagiários”, mas “aumentaram muito as procuras de estágio de todas as áreas”, diz Isabel Barbosa. Para este ano ainda não é possível obter conclusões, mas a falta de financiamento para o programa de estágios “Leonardo da Vinci”, que a UP disponibilizava, pode contribuir para a tendência de crescimento. Os estágios internacionais não são garantia de futura contratação por parte da empresa mas são, sem dúvida, uma grande ajuda para o futuro profissional, conclui Isabel Barbosa.

Quem quer deixar os estágios internacionais para mais tarde pode inscrever-se apenas para ser membro da AIESEC ou fazer um estágio voluntário.