O Teste da Mulher foi criado ao longo de cinco anos por uma empresa formada por investigadores da Universidade de Coimbra. O estudo comparativo com o método antigo, o teste de Papanicolau, foi feito na Suécia com a participação de quatro mil mulheres. O novo método é mais rápido e e menos intrusivo.

É composto por uma espécie de varinha para recolher a amostra, um tubo de transporte da
amostra, um envelope para guardar o tubo, um folheto de instruções e um formulário de requisição. Após a auto colheita, faz-se o envio para um laboratório, sendo o resultado entregue em mão num prazo máximo de 15 dias.

O teste permite a deteção do papilomavírus humano de alto risco, que origina o cancro do colo do útero. Portugal é um dos países da União Europeia que regista maior número de casos, sendo que mais de 300 mulheres morrem, por ano, no país, com esta doença oncológica.

A faixa etária a quem se aconselha a realização do teste é a de mulheres com mais de 30 anos. Este poderá ser adquirido em laboratórios de análises clínicas e, no futuro, espera-se a sua comercialização em farmácias. No entanto, o teste não deve substituir a consulta ginecológica.