Uma das novidades da edição deste ano da Universidade de Verão é a alargada oferta formativa. Maria de Lurdes Fernandes, vice-reitora da Universidade do Porto (UP), garante que, este ano, não há “cursos que decorrem (…) fora da universidade”, como aconteceu em anos anteriores, “por razões de organização das faculdades”. A vice-reitora acrescenta que da oferta de 2012 fazem parte, pela primeira vez, “três cursos da Faculdade de Belas-Artes, três cursos da Faculdade de Economia e um curso da Faculdade de Farmácia”.

Além do número de cursos ter aumentado, aumentou também o envolvimento das faculdades da UP, porque, de acordo com Maria de Lurdes Fernandes, “estabilizou-se a marca” e “criou-se dinamismo” e não havia necessidade de a organização da Universidade de Verão continuar “centralizada pela reitoria”. Uma das medidas que concretiza a mudança é o facto de as inscrições serem feitas “nas próprias faculdades, em função dos cursos que têm”. Outro dos fatores que revela a independência de cada faculdade é a possibilidade de estabelecerem “parcerias que achem convenientes para o curso”.

A iniciativa vai decorrer entre junho e setembro deste ano e, segundo a vice-reitora da UP, a duração de cada curso “é muito variável” e pode ir dos três aos 15 dias. Maria de Lurdes Correia Fernandes acrescenta que “cada curso tem os seus critérios de seleção” e, embora a maioria seja para o público em geral, pode haver alguns cursos que “exijam já alguma formação prévia na área”.

A vice-reitora defende que o principal objetivo da Universidade de Verão é “aproveitar interesses de públicos nacionais e estrangeiros” que queiram apostar “na atualização dos conhecimentos”. A responsável explica ainda que há, todos os anos, “um número crescente [de estudantes] de vários países” que aproveitam os cursos “para conhecer a universidade e a cidade” e ter contacto “quer com as áreas científicas, quer com as áreas de formação da UP”.