Um incêndio no “pipeline” da Repsol em Leixões deixou a zona de Matosinhos em alerta. A queda de um pedaço da grua Titan, que estava no momento a ser desmantelada, gerou uma série de explosões na Doca de Leixões, no lado sul, junto à praia de Matosinhos.
No local do acidente, encontravam-se cerca de 60 pessoas a trabalhar, das quais resultaram um ferido grave e alguns feridos ligeiros, disse ao JPN o presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos, José António Parada. Segundo o “Jornal de Notícias”, a vítima em estado grave foi transportada para o Hospital de S. João, no Porto, apresentando queimaduras de 2.º e 3.º grau.
O jornal “Público” avança com um total de 73 bombeiros no local, que demoraram cerca de 30 minutos para controlar as chamas. O incêndio está extinto desde as 13h00 graças a bombeiros das corporações de Matosinhos-Leça, Leixões, Voluntários Portuenses, Leça do Balio e Aguda. Durante a ocorrência, a Proteção Civil projetou um alargado perímetro de segurança e terá ponderado a evacuação de Matosinhos Sul, principalmente dos primeiros prédios junto à linha da praia. No entanto, acabaram por afastar essa hipótese devido à ausência de risco, tal como garante José António Parada ao JPN.
O presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto, confirmou ainda que o plano de emergência funcionou e que a situação foi controlada de imediato. O responsável de obra da APDL explicou que todos os meios disponíveis foram mobilizados para a ocorrência e foram suficientes para controlar o incidente, cumprindo o compromisso de segurança para com a zona, muito habitada.
Ainda não se sabe quais são os estragos concretos provocados pelo incêndio no local, mas será aberto um inquérito para apurar as causas e será feito um diagnóstico da situação. As autoridades mantêm o perímetro de segurança e não permitem a passagem de pessoas da zona próxima do metro de Matosinhos para o paredão, e por enquanto, ainda ninguém pode entrar ou sair do Porto de Leixões.
