O relato de atos violentos na Universidade de Coimbra (UC) continua a abalar a comunidade académica. O reitor da universidade confirma ter ouvido falar de “ações violentas em praxe” e lamenta o sucedido.

João Gabriel Silva afirma, em declarações à Agência Lusa, que foi iniciativa dos próprios estudantes, do Conselho de Veteranos, de resolver esta questão e “condenar” os responsáveis pelos alegados abusos. O reitor diz não saber se este é o caminho para a resolução do problema, mas afirma que tem “obrigação de deixar os estudantes avançar no tratamento desta questão, de resolvê-la”.

Desde há três semanas, a praxe em Coimbra continua “suspensa sem tempo indeterminado” pelo dux veteranorum, orgão máximo da praxe de Coimbra. A agressão das duas estudantes continua a ser alvo de debate.

Para “resolver a questão”, foi apresentado um abaixo-assinado entre os docentes, promovidos nas faculdades de Letras e de Economia. O documento conta com quase 120 assinaturas de professores e é entregue ao diretor da Faculdade de Letras de Coimbra na quarta-feira, dia em que se debate a praxe na sua cidade berço.