Com o lema “O Porto em alta!”, o Baixa HIP District (BHD) é um conceito inovador que pretende agregar todas as entidades culturais, económicas, arquitetónicas e socias presentes na Baixa, uma das mais importantes zonas comercias da Invicta.

À semelhança do que já acontece noutras cidades do mundo, como em Chicago (Arts District) e em Amsterdão (Red Light District), o objetivo é, segundo um documento online disponível no site oficial do projeto, “criar uma identidade dentro da cidade” que possa desenvolver “iniciativas de comunicação e marketing para dar visibilidade aos negócios existentes” no local, nas áreas de lazer, gastronomia, alojamento e comércio.

Com esse propósito, o Baixa HIP District vai atuar através de um portal online, “enumerador de todos os agentes económicos de referência da Baixa do Porto”, onde vão ser disponibilizados uma agenda cultural e um roteiro atualizado dos locais em alta. Além disso, conta-se com a distribuição gratuita de um guia mensal e a criação de merchandising exclusivo do projeto. Também as redes sociais vão ser uma ferramenta de gestão e divulgação de eventos, assim como publicidade de rua a nível nacional.

As entidades que aderirem ao projeto vão poder, assim, usufruir de diversas vantagens. Além da difusão e promoção das atividades dos aderentes nos suportes utilizados pelo BHD, o projeto compromete-se, igualmente, a dar-lhes “destaque nos órgãos de comunicação parceiros” e em “publicidade nos suportes do comunicação da Câmara Municipal do Porto e da Metro do Porto”.

Além disso, o Baixa HIP District garante, entre outros benefícios, a comunicação bilingue para turistas, o patrocínio de eventos BHD e a possibilidade de fazer parte de um “grupo restrito dos melhores agentes económicos da baixa do Porto”. Para o pedido de adesão é necessário o preenchimento de uma ficha de inscrição, disponibilizada no website do projeto.

Para já, o projeto conta com o apoio de diversas identidades, entre elas a Câmara Municipal do Porto, a Porto Lazer, a Turismo do Porto, a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), a Metro do Porto, a Escola de Comércio do Porto e, a mais recente, o Hard Club.

Os coordenadores do projeto ainda se recusam a prestar declarações, uma vez que este será apresentado, formalmente, apenas em maio.