A Silver Oak Internet iniciou a sua atividade no início de janeiro de 2012, no Porto, com 30 colaboradores. Atualmente tem já cerca de 140.

A sua atividade centra-se na criação de aplicações e de plataformas online que permitam às empresas da área comercial vender online e fazer as respetivas entregas.

O projeto nasceu no Porto, pela mão da empresa multinacional Rocket, que pretendia abrir um centro de desenvolvimento em Portugal. “A Rocket contactou-me e perguntou-me se queria trabalhar com eles em Portugal ou na Alemanha. Eu disse que se tivesse oportunidade de escolher preferia trabalhar em Portugal”, conta Miguel Pinto, managing director e CTO da Silver Oak Internet.

Inicialmente, a multinacional tencionava abrir o centro de desenvolvimento em Lisboa, mas Miguel Pinto não hesitou em sugerir que o projeto fosse levado a cabo na cidade do Porto. “Dei-lhes motivos para escolherem o Porto. É a cidade que tem as maiores faculdades dentro da área que nós necessitamos (…) Mão-de-obra e pessoal especializado aqui não falta e, além disso, os preços são mais baratos” defende Miguel Pinto.

“É para continuar a crescer”

Cinco meses depois de abrir em Portugal, a Silver Oak Internet trabalha em vários projetos ao mesmo tempo. De acordo com Miguel Pinto, atualmente, são “cerca de 20 projetos que estão a ser desenvolvidos todos na área da web”.

O trabalho é enviado pela empresa mãe, pelo que o centro português não precisa de andar à procura de clientes. “Trabalhamos nos projetos da empresa a nível internacional. Somos procurados por profissionais da área que se querem juntar à equipa”, realça.

Apesar de a Rocket possuir empresas em mais de 70 países, a Silver Oak Internet é a única que é exclusivamente um centro de desenvolvimento. “A nível de centros de desenvolvimento este é o único fora da Alemanha. Eventualmente poderão haver mais no futuro, mas para já somos o único”, explica Miguel Pinto.

A empresa tem registado um grande crescimento desde janeiro e o futuro apresenta-se bastante positivo. “A empresa vai crescer. O quanto, logo se verá”, acrescenta Miguel Pinto.