Entre 10 e 20 de julho, Serralves tem disponível para os seus visitantes uma modalidade inédita: o acesso aos espaços de exposições durante o período de montagens e desmontagens.

A ideia destas visitas surgiu perante um período de ausência temporária de obras em exposição e o objetivo é proporcionar uma descoberta do lado humano, habitualmente desconhecido, da montagem de uma exposição e das mudanças que isso implica no espaço, visto que há liberdade total para uso e (re)construção dos espaços por parte dos artistas expositores. Além disso, na visita é permitido um olhar diferente e atento sobre a obra de Álvaro Siza Vieira.

Para Ricardo Nicolau, do Museu de Serralves, a ideia das visitas orientadas à montagem às exposições é uma aposta ganha. Em declarações ao JPN, o adjunto do diretor do Museu de Serralves, afirma que o projeto está a ter uma boa adesão. O crítico de arte e comissário de exposições considera a ideia importante e pedagógica, mostrando aos visitantes todas as fases.

As visitas são orientadas por um arquiteto, em variados horários, com duração de uma hora e lotação máxima de 30 pessoas. O bilhete custa três euros e, além da visita à (des)montagem das exposições, dá acesso à biblioteca do Museu, ao jardins e à casa de Serralves.

O Museu de Serralves encontra-se numa fase de transição para novas exposições: de Marijke van Warmerdem, que inaugura a 20 de julho, e Nedko Solakov, a 27 de julho.