O programa de intercâmbio foi criado para possibilitar que os alunos do ensino superior completem o curso, ou apenas parte dele, noutro país europeu. No início, o acordo entre o Conselho e o Parlamento Europeu previa um orçamento inicial e a ideia de que os países-membros adiantariam 30% das bolsas, depois retribuídos pela União Europeia (UE).

Neste momento, nem os países dispõem de verbas que possam adiantar, nem a UE tem possibilidades para lhes retribuir depois esse valor. Segundo o jornal Expresso, o valor em dívida já ronda os dez mil milhões de euros – 400 milhões para a França, 900 milhões para Espanha e 200 milhões para o Reino Unido – e o eurodeputado francês Alain Lamassoure garante: “o Fundo Social Europeu está falido”.

O programa Erasmus comemorou este ano o 25.º aniversário e é um dos mais populares da UE. A falta de verbas europeias pode ainda afetar o fundo de inovação e investigação.