A divulgação do ranking da Times Higher Education (THE) – publicação britânica sobre ensino superior – trouxe notícias agridoces para o ensino português.

Se em 2011, Portugal tinha quatro universidades entre as 400 melhores que o ranking distingue, este ano, passou a ter menos uma.

Universidade do Porto (UP) e Universidade de Aveiro (UA) mantêm-se na lista, enquanto a Universidade Nova de Lisboa (UNL) e a Universidade de Coimbra (UC) saíram da contagem. Em sentido inverso, entrou para o ranking a Universidade do Minho (UM), que nunca antes o tinha integrado.

Esse é um dos aspetos positivos, já que, quer a UP, quer a UA, desceram de posições em relação ao ano transato. Em 2011, ocupavam o grupo das instituições classificadas entre os lugares 301 e 350. Agora, encontram-se no último agregado – 351 a 400.

Contudo, existe um fator positivo a retirar desta aparente má notícia: não foram as universidades portuguesas que pioraram, mas foram as outras que melhoraram mais. Trata-se de uma afirmação comprovável através da comparação entre os resultados de 2011 e os de 2012 da UP e da UA. Ambas as universidades melhoram em todos os índices de avaliação (“Qualidade de ensino”, “Investigação”, “Visibilidade internacional”, “Relação com as empresas”, “Número de citações de trabalhos académicos”).

Em número um do ranking está o Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos EUA.