Depois do sucesso das edições anteriores, que trouxeram ao Porto nomes como Gunther, Wraygunn, Pendulum ou Iran Costa, o Arraial d’Engenharia volta para mais uma grande festa. De 23 a 26 de outubro, o Dragão Caixa espera acolher muitos milhares de estudantes. Este ano, a aposta foi em nomes inconfundíveis da década de 90, como os portugueses Santamaria – cabeças de cartaz do dia 24. Temas como “Eu sei, tu és…” ou “Falésia do Amor” prometem trazer boas memórias e proporcionar momentos muito divertidos. O mesmo acontece com os Eiffel 65, a banda italiana de eurodance que traz temas tão familiares como “Move Your Body” ou “Blue (Da Ba Dee)“.

No dia 24, a antecipar Santamaria, dá espetáculo o grupo nortenho Bibó’Lima e as suas concertinas. A noite acaba com os Dj’s del Cruz, Lewis e a dupla Put’Armada, que prometem dar show noite dentro. No dia seguinte, o Dj Lewis volta a marcar presença, num dia para todos os gostos. Sun Empire Sound System abrem as hostes do after-hours, com boas vibrações e influências reggae. Mas, horas antes, quem inaugura o palco são os Camarata 3 com música alternativa. Segue-se a comédia de Cebola Mol a aquecer o público para os cabeças de cartaz. “Songoku” ou “Maradona” prometem deixar os engenheiros bem dispostos.

No último dia, é o dubstep de Dirtyphonics que promete arrastar uma multidão. A banda francesa quer eletrizar os estudantes com remixes de Skrillex ou Marilyn Manson, até ser a vez dos MC’s Subtech Live e Master X tomarem o palco com Evil Pupil e o som psicadélico de Ze Guilhas. A abrir a última noite estão Sobass e Migdrum, na onda drum and bass dos cabeças de cartaz. The Dirty Coal Train foge ao reportório da noite, com um espetáculo prometedor que prepara os estudantes para The Parkinsons. O segundo grande nome do dia, oriundo de Coimbra mas com raízes em Londres, está a meio da digressão “Back To Life” e já foi descrita como “a mais perigosa banda viva”.

Mudanças, preços acessíveis e corte no orçamento da edição deste ano

Mas na 6.ª edição do arraial, há algumas novidades. Logo no primeiro dia, ao invés das tradicionais tunas, a abertura fica a cargo do DJ Skinus. A inauguração daquela que já é considerada a “grande receção da academia” não será no Dragão Caixa, mas sim no edifício da Associação de Estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (AEFEUP). É, por norma, o dia “menos concorrido” e “tipicamente praxístico”, diz Tiago Baldaia, por isso fica assim mais “perto de casa” para os estudantes e mais barato para a organização.

Este ano, a AEFEUP tomou como mote a “responsabilidade financeira” e tentou “reduzir ao máximo os custos” por “perspetivar uma adesão menor”, dado o contexto económico dos estudantes. No entanto, a associação espera atingir os números do ano passado, pelo menos na quinta-feira – “a noite de excelência do Porto” – que reuniu cerca de 4 mil pessoas no recinto.

O preço dos bilhetes também foi reduzido “para todos poderem estar presentes”: o passe semanal custa agora 15 euros, enquanto o kit do arraial (que inclui o passe semanal mais t-shirt oficial e chapéu) fica por 17 euros. Quanto aos bilhetes diários, os preços variam entre os 2 e 7 euros para estudantes e 2 e 9 euros para não estudantes. No local, os bilhetes são mais caros. Entretanto, estão disponíveis nos locais habituais e associações de estudantes. O transporte gratuito também continua a ser assegurado. Da AEFEUP para o Dragão Caixa e no sentido inverso, das 22h00 às 06h00, de meia em meia hora.

Notícia atualizada às 17h55 do dia 18 de novembro