A Controlinveste já assumiu um acordo de venda – assinado antes do verão- a um grupo empresarial angolano. No entanto, apesar das recentes notícias de que a venda já teria sido efetuada, a administração da empresa diz ao “Expresso” que não houve desenvolvimentos relativamente a esta questão.

Em causa, estarão as contrapartidas financeiras, ou seja, não foi feito qualquer pagamento para a mudança de propriedade da empresa. O “Jornal de Negócios” diz ainda que o BCP, que detém a hipoteca das acções da Controlinveste, ainda não foi contactado pelo suposto comprador para as levantar.

O alarido surgiu na sequência de uma notícia publicada no “Diário Económico” que revelaria a venda de todos os ativos da empresa a um grupo angolano, à exceção da Sport TV e da área relacionada com os direitos televisivos – onde Joaquim Oliveira deverá centrar o seu negócio.

A Controlinveste detém o “Diário de Notícias”, “Jornal de Notícias”, “O Jogo”, TSF, “A Volta ao Mundo” e a revista “Evasões”. A transação incluirá toda a área da comunicação social e as participações da empresa na distribuidora VASP e na agência Lusa.

O nome do grupo angolano envolvido no negócio ou o montante exigido ainda não são conhecidos. A Newshold, de capitais angolanos, já detém o semanário Sol, 15% da Cofina, cerca de 2% do grupo Impresa e é uma das empresas candidatas à privatização da RTP.