Na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) o piquete de greve está de pedra e cal. São entre 30 a 40 pessoas que se renderam à greve mas não ficaram em casa. Alunos, funcionários e professores uniram-se em prol de uma luta comum. “Roubaram-nos as vidas, nós paramos a Europa”, lê-se na faixa pendurada à entrada da instituição.

A Associação de Estudantes da FLUP fala numa adesão de cerca de 75%, já que, até ao momento, das 35 aulas previstas, foram dadas apenas oito.

Também na Faculdade de Direito da Universidade do Porto (FDUP) estão a decorrer “muito poucas aulas”, já que os alunos são igualmente “muito poucos”, diz Isabel Ribeiro, assistente administrativa dos Recursos Humanos. Durante a manhã faltaram ainda dois docentes. Não confirmaram, no entanto, a sua adesão à greve. Oficialmente em protesto está um funcionário do pessoal não docente.

Na Faculdade de Engenharia, a Biblioteca não chegou a abrir. Já na Faculdade de Arquitetura os alunos não falam em números, mas dizem que não houve grande adesão e a instituição está a funcionar normalmente. Também no ICBAS e na Faculdade de Medicina a aproximação das frequências demoveu muitos alunos na hora de faltar às aulas.