A Avenida está idealizada há decadas e inaugurada desde junho, mas só agora é que o projeto foi concluído e divulgado. Com 1,5 quilómetros de extensão e 30 metros de largura, vai unir várias ruas sem saída – que serão prolongadas e terminarão nessa via – e pretende retirar algum dos trânsito das Avenidas Brasil e Montevideu.

A Avenida terá dois sentidos, árvores de grande porte – que amenizam o vento – e uma ciclovia no separador central (com 9 metros de largura), com ligação ao atual corredor ciclável da Boavista. De ambos os lados, estão previstos edifícios em altura para comércio, serviços e habitação. Ainda assim, os prédios não devem, na maioria, ultrapassar os cinco andares mais rés-do-chão. No interior, a aposta faz-se nas moradias de um e dois pisos (mais rés-do-chão), que se prevê que sejam mais de 1200 a serem construídas.

Entre os lotes, esperam-se grandes espaços verdes, com pequenos largos arborizados e por onde correrão as ribeiras da Ervilha e de Nevogilde. Serão “praças-jardins” com a retenção das águas, pequenos jardins e um “deck” para as esplanadas.

No topo da Avenida, junto à Praça do Império, ficará uma torre de 11 andares, que servirá quase como o “ícone” da Avenida. Ainda assim, há muito caminho ainda por percorrer. Ainda não há prazos de execução e mesmo os custos ainda estão a ser calculados.