Escrever um artigo que tem como título a pergunta “Quem precisa de digitalizar livros para os exames?”, pode ser considerado publicidade enganosa quando se sabe que o sistema de que aqui se fala não está disponível para os estudantes. Isto mesmo tendo em conta que o BFS-Auto foi produzido por uma universidade.

No entanto, vale a pena escrever umas linhas de texto, nem que seja só para mostrar (ver vídeo em baixo) este “scanner” em ação. Concebido por Masatoshi Ishikawa e Yoshihiro Watanabe, do laboratório Ishikawa Oku, ligado à Universidade de Tóquio, o BFS-Auto consegue digitalizar a uma velocidade de 250 páginas por minuto.

Depois de um braço robótico virar as páginas consecutivamente, a câmara de alta-definição do “scanner” capta, numa fração mínima de segundo, o momento em que o documento se encontra mais nítido. Desta forma, máxima velocidade e resolução leem um livro de Noam Chomsky ou de qualquer outro autor em escassos momentos.

Qualquer estudante diria que o ideal seria que todas as intituições de ensino tivessem este aparelho. No YouTube, já há quem diga que melhor mesmo seria se a informação fosse digitalizada para o cérebro. A única informação disponível é de que está prevista a comercialização do BFS-Auto em 2013.