É preciso ter 26 anos, força de vontade, frequentar o último ano do mestrado – depois de uma licenciatura em Gestão de Empresas, Economia ou Engenharia – e ter média final da licenciatura igual ou superior a 14 valores para se candidatarem [aqui], até 15 de fevereiro, à 10.ª edição do Prémio Primus Inter Pares.

Não é fácil, mas é possível e as contrapartidas valem a pena: o prémio possibilita que os três melhores estudantes economistas, gestores ou engenheiros frequentem um MBA numa Business School de prestígio nacional e internacional. No caso dos cursos de Engenharia, no entanto, só se poderão inscrever os alunos cujos cursos permitem a dispensa de exame de admissão à Ordem dos Engenheiros.

Este prémio universitário cobre todos os custos de matrículas e propinas inerentes ao MBA, sendo que os alunos finalistas têm direito de preferência entre os cursos disponíveis. No caso de optarem por uma Universidade estrangeira, é ainda atribuída uma bolsa no valor de 7.500 euros para despesas de deslocação e alojamento.

Porto Business School é, pela primeira vez, uma das opções dos candidatos

Processo de Seleção

Os candidatos ao prémio são eleitos depois de três fases distintas de apuramento. Primeira Fase: Seleção, através de provas de avaliação desenvolvidas pela empresa EGOR, de 24 candidatos; Segunda Fase: Seleção, através de inquéritos e provas experienciais de 5 candidatos dos anteriormente selecionados; Terceira Fase: Seleção, pelo Júri do Prémio, de 3 finalistas que serão ordenados por ordem de classificação.

Entre as opções para os três vencedores, estão o IESE, em Barcelona, o Instituto de Empresa, em Madrid, o Lisbon MBA (Universidade Católica e Universidade NOVA), o ISCTE, o ISEG e, pela primeira vez este ano, a Porto Business School (PBS). Já ao quarto e quinto lugar, é financiada uma pós-graduação.

O ano passado foi André Campos, estudante da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), quem conquistou o primeiro lugar. Nesta 10.ª edição, os vencedores serão anunciados em junho do próximo ano. As características avaliadas passam pela capacidade de liderança, a iniciativa, ou o trabalho em equipa e o júri é composto por Francisco Pinto Balsemão, António Vieira Monteiro, Estela Barbot, António Vitorino e Miguel Poiares Maduro.

O Primus Inter Pares tem como objetivo “contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de rigor, de profissionalismo e de excelência na gestão de empresas, através da concessão de oportunidades privilegiadas para formação académica complementar, internacional e nacional”.