A iniciativa chama-se COOPJOVEM, está inserida no projeto Impulso Jovem e ajuda ao “empreendedorismo cooperativo”, ou seja, destina-se a “apoiar os jovens na criação de cooperativas ou em projetos de investimento que envolvam a criação líquida de postos de trabalho em cooperativas agrícolas”.

Os candidatos devem ter idades compreendida entre os 18 e os 30 anos; pelo menos o 9.º ano de escolaridade e vontade de “constituir uma nova cooperativa” – que integre no mínimo cinco cooperadores e no máximo, nove.

Para os jovens com licenciatura, a bolsa tem o valor máximo de 691,71; para os jovens com o ensino secundário completo é de 544,99 euros e por fim, para quem não concluiu o ensino secundário, 419,22 euros. Estas bolsas têm um período mínimo de dois meses e máximo de seis meses.

A portaria que regulamenta o programa foi publicada esta semana em Diário da República e esclarece que, para além da bolsa, é concedido ainda apoio técnico e acesso a crédito bonificado ao investimento no âmbito do MICROINVEST.

Em contrapartida, exige-se dos jovens “dedicação exclusiva” à “concretização do projecto apresentado” e a apresentação de relatórios de progresso do projeto.

Ao programa podem ainda candidatar-se empreendedores até aos 40 anos, com uma cooperativa já existente (que tenha até 10 trabalhadores) e o 9.º ano como escolaridade mínima, que pretendam criar uma nova secção, com o máximo de nove jovens agricultores.

As candidaturas ao programa devem ser apresentadas à CASES (Cooperativa António Sérgio para a Economia Social), a entidade responsável pela validação dos projetos.