Rui Moreira não se assume ainda como candidato – ainda que garanta que, se o fizer, será como independente e não como candidato do CDS – já que ainda está a avaliar as condições que tem para avançar com a candidatura.

“Estamos a avaliar se há condições políticas e apoios para avançar. O financiamento é importante mas não se trata apenas disso”, esclareceu, em entrevista à Agência Lusa. E diz ainda: “Não vou entrar numa luta em que não tenha a convicção de que vou ganhar”.

O empresário diz que um dos objetivos passará por transformar a cidade num destino de negócios de eleição, fixando empresas internacionais que criem emprego e regenerem o concelho. Para o presidente da ACP, a cidade invicta tem “uma boa base de partida” e chegou a um momento em que pode trazer “atividade económica para dentro da cidade”, construindo assim uma cidade cosmopolita e solidária.

“Qualquer decisão tem de olhar antes de mais para as necessidades dos seus cidadãos”, já que outras propostas, referiu, “parecem desajustadas às necessidades da população e à realidade prática que conhecemos”.

“Não estou preso a qualquer lógica partidária”

Apesar de ser uma candidatura sem conotação partidária, Rui Moreira mostrou abertura para ter a colaboração de “pessoas de todas as forças políticas”, desde “o CDS-PP ao Bloco de Esquerda”. “Serei o candidato independente – se for – que verá com bons olhos a participação de pessoas do mais variado espectro político. O que não estou é preso a qualquer lógica partidária”, notou.

Relativamente à possível lista para a Câmara do Porto, o empresário diz já ter “ideias de alguns nomes de pessoas” que gostaria que colaborassem consigo e acredita que “outras passarão a estar disponíveis se acreditarem no projeto”.

O empresário alerta, no entanto, ainda não ter feito qualquer “anúncio de candidatura”. “O que disse foi que havia algumas condições que estavam reunidas. A fase da reflexão pessoal está ultrapassada”, sublinhou.

Depois de Manuel Pizarro pelo PS, Luís Filipe Menezes pelo PSD, Rui Moreira apresenta-se como o mais que provável terceiro candidato à Camara Municipal do Porto.