Em outubro de 2011, Marta Pinto, investigadora da Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Católica Porto, lançou o projeto FUTURO. A iniciativa quer plantar um total de 100 mil árvores na Área Metropolitana do Porto. Tem uma duração de cinco anos e, até agora, já plantou mais de 19 mil árvores em cerca de 20 locais dentro da área estabelecida e abrangendo 13 dos 16 municípios previstos.

O objetivo é “criar florestas urbanas nativas”, com espécies naturais do nosso território, recuperando assim cerca de 100 hectares de áreas degradadas, mas também como forma de “enriquecer a biodiversidade, melhorar a qualidade do ar, proteger os seus solos e contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas” e até reduzir o nível de stress.

O nome

O objetivo principal do projeto resume-se no nome do mesmo: FUTURO. Porque, afinal, “não existe futuro sem árvores”, explica a organização.

A ideia “futurista” conquistou agora a 4.ª edição do prémio “Terre de Femmes“, que distingue mulheres com iniciativas na área do ambiente e da sustentabilidade, promovido pela marca francesa Yves Rocher.

Este prémio, diz Marta em comunicado, “acima de tudo um reconhecimento à cidadania metropolitana, pois não existiria projeto se as entidades locais e cidadãos não estivessem profundamente envolvidos”. Este projeto já mobilizou mais de três mil voluntários e qualquer um pode participar.

O projeto nasceu, por várias razões, no âmbito do Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto (CRE.Porto), uma rede de parcerias que pretende o desenvolvimento sustentável da região.